sábado, 17 de abril de 2010

Pisar o espaço, desenho,
Aguardar o futuro, se o tenho!
Alarme silencioso, interior...
Sereno, sinto-te o sabor...

Subo à torre de vigia,
E já não procuro a saída...
Deixo-me levar pelo que há-de ser,
Certo que estou da espera, desígnio...

Saberei descer deste descanso,
Enfim aliviado do retiro do presente.
Olharei tuas vestes brancas, e...
E jamais deixarei de te olhar!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sabor amargo de relembrar
A hora dos dissabores, sonhados...
Estilhaço de caminho, miragem, ânsia
De chegar, parar, perceber, aquietar...

Não sobra sentimento, ele é todo
Saído de mim, e dissipa-se, reles...
O ponto de desencontro, perto,
Traz acalmia. E a sorte? Já a não há...