segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Ainda o passado não o era
Já eles se sentavam no parque...
Sentiu-se dor, foi-lhe negada a entrada.
Não mais lá voltou, mas chegou a sonhar...
Quantas primaveras sobraram...
Quanto do céu tomas como teu?
Nesta ascensão se perdeu o encanto
E em miséria, prosseguiu cego, amou só...
De nada serviu o desconsolo e o breve esquecimento...
De nada lhe serviu o tempo...

sábado, 5 de outubro de 2013

Por altura da despedida, a última,
Faça-se tempo para dizer adeus...
Sonhos maus, de espaços de dentro...
Esta pobreza que não permite manhãs...
Nas obrigatórias noites destapam-se as feridas
E descendo o vale sangram antecipando o certo...
Já nem os jardins são dele, e ele já foi essa vida...
Eis que é chegado o tempo de nada ser, a nada pertencer...
Recorda-se o dizer, e quanto disso se fez lei...