Pobre de quem não tenha pouso... Ainda guardas esse tempo? Sorrateiramente cultivas a distância, receias... Olhas-me por último... Não mais se revelou esse jardim ... Pobre de quem o perdeu...
terça-feira, 23 de abril de 2013
Escurece o talento, a vocação... Outrora refulgia, lá do alto, de onde caiu... Ouve-se o aviso, é hora de abandonar... Oferece-se resistência, oculta-se a cobardia aos olhos alheios...
Tardou o alento, quem lhe desse caminho de ida... Leva as memórias, as que não soube apagar... Parece que nunca foi e admite-se que nada tenha sido... Que não se lamente a ausência, há muito que partiu...