Memórias físicas
Cicatrizes do momento
Feridas do tormento
Memórias presentes
Cruzamentos de ansiedade
Tumulto, inquietação
Memórias prometidas
Neste tempo que é vindouro
Saudade que já experimento
Memórias de futuro
Presságio de imobilidade
Interdito de fortuna…
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
São tristes os dias quando me meço
De grandeza, e a não mereço
Se sou, por natureza
Orgulho ferido, fraqueza.
Começo a duvidar
Se é este o meu lugar
Deslocado, dimensão diferente
Escrita alada, não é frequente...
Acabo por desistir
Neste sono persistente
Sossego, desassossego, inércia,
Posse de mim, estranho...
De grandeza, e a não mereço
Se sou, por natureza
Orgulho ferido, fraqueza.
Começo a duvidar
Se é este o meu lugar
Deslocado, dimensão diferente
Escrita alada, não é frequente...
Acabo por desistir
Neste sono persistente
Sossego, desassossego, inércia,
Posse de mim, estranho...
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Mãos quentes que me tocam, que me envolvem, chegando a prometer a liberdade pela qual dou a vida. São quentes do sangue que as preenche, são completas e eu não... Está fácil a resignação, está já aqui, como me seduz... Sinto a minha voz calada, não tenho pressa em dizer. Dói o acordar, sonho findo. Não partilho o fado, é só meu... Riu de mim próprio e pelo caminho guardo rancores que não tenho, só de mim...
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Tardo em perceber
Porque espero o entardecer
Com este conforto, solidão
Sem atitude, hirto, mortal.
Olho-me, fugaz, dorido
Recordo-me, o teu vestido!
Arrepio, sobressalto, deslumbre.
O remorso, o destino cumpre.
Cubro o rosto com as mãos
Sujas de sangue, de ilusão
Respira o último ar, aflito,
Esvaiu-se, só, o último grito...
Porque espero o entardecer
Com este conforto, solidão
Sem atitude, hirto, mortal.
Olho-me, fugaz, dorido
Recordo-me, o teu vestido!
Arrepio, sobressalto, deslumbre.
O remorso, o destino cumpre.
Cubro o rosto com as mãos
Sujas de sangue, de ilusão
Respira o último ar, aflito,
Esvaiu-se, só, o último grito...
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Possuir a virtude
De sentir, na plenitude
Deixa-me ver, paraíso metafísico
Deserto de ideias, afectos.
Desejar a verdade
Perto de mim, és saudade
Do que foi e não mais será
Luz trémula, já a não há!
E num grito de infinito
Sou poeira de mim, extinto
Imagino o rubor, e a tua face
Que me persegue, porque te sinto...
De sentir, na plenitude
Deixa-me ver, paraíso metafísico
Deserto de ideias, afectos.
Desejar a verdade
Perto de mim, és saudade
Do que foi e não mais será
Luz trémula, já a não há!
E num grito de infinito
Sou poeira de mim, extinto
Imagino o rubor, e a tua face
Que me persegue, porque te sinto...
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Corpos invejosos
Mortos, de sonhos
Prostrados, sem alma
Neste leito, que me acalma.
Triste de pensar
Outra vida, outro lugar
Onde me mostro, sem pensar
À sombra, não sei dizer...
Por força de mim
Procuro, não alcanço, não...
É ardor que me consome
Cruel, seco, diferente de mim...
Amarrado, mudo, impotente
Fujo de mim, e da gente
São vultos, são frios, são o não ser
Igual a mim ou ao mundo, não sei dizer...
Agora sinto a presença
Desta dor, que me acende a inteligência
Escrevo porque deprimo
Não sei deprimir para escrever...
Mortos, de sonhos
Prostrados, sem alma
Neste leito, que me acalma.
Triste de pensar
Outra vida, outro lugar
Onde me mostro, sem pensar
À sombra, não sei dizer...
Por força de mim
Procuro, não alcanço, não...
É ardor que me consome
Cruel, seco, diferente de mim...
Amarrado, mudo, impotente
Fujo de mim, e da gente
São vultos, são frios, são o não ser
Igual a mim ou ao mundo, não sei dizer...
Agora sinto a presença
Desta dor, que me acende a inteligência
Escrevo porque deprimo
Não sei deprimir para escrever...
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
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