A vida dói-me tanto,
E no espaço do entretanto,
Sossego e concluo sem espanto,
Que dói porque tem de doer...
Neste momento de pausa,
Recordo a sensação de posse,
Ter a sorte da proximidade,
Aparente que era, já o não é...
Descanso enfim desta dor,
Encontro-lhe até serventia.
Prometo-me não padecer dela,
E sorrio, porque sei que sim...