sábado, 27 de março de 2010

A vida dói-me tanto,
E no espaço do entretanto,
Sossego e concluo sem espanto,
Que dói porque tem de doer...

Neste momento de pausa,
Recordo a sensação de posse,
Ter a sorte da proximidade,
Aparente que era, já o não é...

Descanso enfim desta dor,
Encontro-lhe até serventia.
Prometo-me não padecer dela,
E sorrio, porque sei que sim...

1 comentário:

Diana Mendes disse...

Palavras tão certas, as tuas.
eu bem sei que a vida dói, mas não tem que doer sempre. Há que traçar uma distância qualquer para atenuar qualquer desassossego.
Esse perto que lhe sentiste o gosto, é sempre tão efémero, mas apesar de o ser, cabe nas memórias dos ontens, dos hojes e dos amanhãs.