segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Onde param essas solidões de ontem?
Estas que sinto, têm renovada força,
Não lhes resisto como outrora...

De que me servem feridas que não saram?
Faço-me forte, não me curvo sem resistência...
Que peso este! Vem do passado? Pesará amanhã?

Onde escolheste outro caminho, diferente do meu?
Parei tantas vezes para olhar, para trás...
Relembra os meus passos, não me faças esperar...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O sonho dessas notas, melodia,
Vem de não as tocar, transmitir...
Olhas-me altiva, do alto de ti...

A noite em breve te acolheu,
Sem dar tempo para esquecer...
Olho a cigana que me dita a sorte...

Já nada me agrada naquelas notas,
Anoiteceram Nela, e com Ela a proibição...
Livre, solto, cedo à saudade...

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Tocar miragens de terras felizes,
Cristais, lustres, meretrizes...
Vácuo, permissão para não ser,
Que eu queres que vista hoje?