segunda-feira, 6 de agosto de 2012

A chama arde, não ousa extinguir-se...
Entrevejo altos portões, sonho-os...
Jaz a firmeza, sucumbe às inverdades...

A chama arde, cantam-se tempos
Em que se invejava o seu arder...
A brandura de hoje me não serve...

Interrogo-me sobre as chamas infernais,
Cobiço-as, já assim fui refulgente...
Teus olhos assim o ditavam, senhora de mim...

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