quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Sopram ventos de paragens gastas, mortas...
Mascara-se o tremor, a desilusão há tanto habitual...
Queimem-se os laços, que o fumo preenche vazios...
Entra, senhora! Faz da tua vontade minha, que não é...
Fechei as mãos e os olhos, molhados...
Que paisagens duras, que certa morte nos aguarda ao canto...
Desembainhem-se as armas para que se pousem a meu lado...
Levanta-te o rosto, exige-te o entusiasmo, leva-te o digno que foste...

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