Esquivo-me da responsabilidade
Que me acresce pela idade
Amo até ao fim do mundo...
Na falta do sossego,
Ou da minha rejeição dele,
Evito o final precoce.
Caminho a passos largos,
Sou como toda a gente,
Pretendo redenção de mim.
Amo até ao fim do mundo
E sinceramente, no fundo,
Sou o meu maior segredo...
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
segunda-feira, 23 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
A criação que me atrevo a fazer
Ou a tentativa da mesma
É escrever-me por fora
Como me vejo por dentro
Solto nas palavras
Perdido em pensamentos lúgubres
Neste assomo de coragem
Concepção de melancolia
E a bravura que necessito
Para acordar e cumprir-me vivo
Vai-se dispersando no tempo desagregado
Recluso que me encontro neste desânimo.
Fito-me espelhado no desengano
Sem vontade de desviar o olhar
Como se me expurgasse da indolência
Que me escolta até ao termo...
Assim me sustento vil
Sem qualquer tipo de propósito
Seguro do meu desconhecimento
Na arte da subsistência
E desta arte em que exponho...
Ou a tentativa da mesma
É escrever-me por fora
Como me vejo por dentro
Solto nas palavras
Perdido em pensamentos lúgubres
Neste assomo de coragem
Concepção de melancolia
E a bravura que necessito
Para acordar e cumprir-me vivo
Vai-se dispersando no tempo desagregado
Recluso que me encontro neste desânimo.
Fito-me espelhado no desengano
Sem vontade de desviar o olhar
Como se me expurgasse da indolência
Que me escolta até ao termo...
Assim me sustento vil
Sem qualquer tipo de propósito
Seguro do meu desconhecimento
Na arte da subsistência
E desta arte em que exponho...
quinta-feira, 12 de março de 2009
Contemplo deste modo
Que sobrevivo como posso
À pessoa que sou e não gosto.
Simplesmente não tenho que gostar...
Cerro os punhos, chego a magoar,
Não dor física, dor do olhar
Que já foi de prazer
Já não chega nem a parecer.
Convido-me para dançar
No crepúsculo, noite forçosa.
Lembro da lembrança de sofrimento,
Não quero dançar, deixo-me estar em mim mesmo...
Que sobrevivo como posso
À pessoa que sou e não gosto.
Simplesmente não tenho que gostar...
Cerro os punhos, chego a magoar,
Não dor física, dor do olhar
Que já foi de prazer
Já não chega nem a parecer.
Convido-me para dançar
No crepúsculo, noite forçosa.
Lembro da lembrança de sofrimento,
Não quero dançar, deixo-me estar em mim mesmo...
quarta-feira, 11 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
Sinto a vertigem,
Acabo de acordar,
Sonho real, firme, lamentoso
Das asas que tive…
Sinto a vertigem,
Acabo de chegar,
Realidade, delicada, áspera
Da revolta de permanecer…
Sinto a vertigem,
Acabo de respirar,
Alma de papel, obscena
Porque corre solta…
Sinto a vertigem,
Acabo por perceber,
Aparência sem contar com ela,
Leviandade de ser divergente…
Sinto a vertigem,
Acabo de cessar,
Não me sujeito ao corpo,
Alma penada, dissipada, ausente…
Acabo de acordar,
Sonho real, firme, lamentoso
Das asas que tive…
Sinto a vertigem,
Acabo de chegar,
Realidade, delicada, áspera
Da revolta de permanecer…
Sinto a vertigem,
Acabo de respirar,
Alma de papel, obscena
Porque corre solta…
Sinto a vertigem,
Acabo por perceber,
Aparência sem contar com ela,
Leviandade de ser divergente…
Sinto a vertigem,
Acabo de cessar,
Não me sujeito ao corpo,
Alma penada, dissipada, ausente…
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