segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Os olhos, de quem sofre,
Apertado no mundo estático.
O vazio, dos anos que passam,
Na pele, suja dos dias intermináveis...

Sentado, nesta parede de reparos,
Espero de cabeça baixa, natural...
Não me revolto, contra quem?
Já foi tempo, fim de estrada...

Na busca da justiça, dos homens,
Divina não, já tarda uma vida...
Anseio o juízo final, anseio...
Ser só alma, perder o corpo...

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