terça-feira, 17 de novembro de 2009

Sabe tanto a deserto,
O prometido, o futuro, e decerto
Que a chuva matinal, fria, áspera,
Trará boas novas da cidade…

Não demando sentido conexo,
Apenas levanto os olhos, céu,
Escoar miragens deprimentes!
Deserto transparente, virgem…

Uso a porta de trás, furtiva,
Para ver os sonhos últimos…

Visto o traje de alma, sombrio…

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