Levo as mãos ao rosto, afago as rugas
Que são de agora, infância passada…
Assumo esta vontade de reviver, lembrar,
Mas não largo estas rugas, nem a criancice…
O riso desconfortável que sucede o elogio,
O olhar baixo, de amor, devoção, medo…
São minhas puerilidades adultas, remanescentes,
Desdenho de quem não as tem, vida mutilada…
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Profuso da inconstância, rodeio-me de quietação,
Sossego das horas apressadas, súbitas, impetuosas.
Guardo esse brilho, de olhos escuros, refulgente,
Ostenta tamanha vida, pleno, é quase gente…
É de mim que a vida cai, esvoaça sem licença.
Escorre sem complacência, condescendo à inevitabilidade.
Sinto o calafrio, dos olhos escuros, emoção indigente,
Da sombra, da nova vida. Padeço daquele brilho...
Sossego das horas apressadas, súbitas, impetuosas.
Guardo esse brilho, de olhos escuros, refulgente,
Ostenta tamanha vida, pleno, é quase gente…
É de mim que a vida cai, esvoaça sem licença.
Escorre sem complacência, condescendo à inevitabilidade.
Sinto o calafrio, dos olhos escuros, emoção indigente,
Da sombra, da nova vida. Padeço daquele brilho...
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Nesta arte à qual me predispus,
Sou afectos e desamores, esquecido...
Encontro o sonho desaparecido, alto,
Largo-me nele, entre espaços de melancolia...
Pouso as mãos nestas páginas, escuras,
E crio louvores ao irreal,tinta preta...
Perco as páginas e saboreio os lábios vermelhos,
Perco o medo à corrente, deixo-me ao sabor...
Sou afectos e desamores, esquecido...
Encontro o sonho desaparecido, alto,
Largo-me nele, entre espaços de melancolia...
Pouso as mãos nestas páginas, escuras,
E crio louvores ao irreal,tinta preta...
Perco as páginas e saboreio os lábios vermelhos,
Perco o medo à corrente, deixo-me ao sabor...
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