Levo as mãos ao rosto, afago as rugas
Que são de agora, infância passada…
Assumo esta vontade de reviver, lembrar,
Mas não largo estas rugas, nem a criancice…
O riso desconfortável que sucede o elogio,
O olhar baixo, de amor, devoção, medo…
São minhas puerilidades adultas, remanescentes,
Desdenho de quem não as tem, vida mutilada…
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