Sofrendo do acordar, o quarto escuro
Permanece vazio, e a falta que sinto é a mesma.
Nas alturas me reconheço, o seu ar gelado já não
É deste tempo, bafejou outros iguais...
As voltas que dou pelo parque, que fica no
Mesmo quarto de antes, são disfarce junto
Daqueles que me não odeiam. Receio esse parque...
Parece o Meu parque, e de repente é maior que eu...
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Essas finas mãos, pálidas,
De calor ausente, trazem
A lembrança do reverso...
São desejados esses caminhos,
Passos firmes, olhos vibrantes,
Esses são teus, inebriantes...
Não perco esta loucura,
Carrego o prazer de ensandecer,
Nesses jardins de mais ninguém...
Distraio-me das cores,
Não são elas o jardim,
Ele não existe disso...
Esses jardins são almas,
Dançam como se fossem eternas...
Os corpos não as encerram...
Olho de fora de mim,
Não me é estranho esse jardim,
Faço dele segredo, só nosso...
De calor ausente, trazem
A lembrança do reverso...
São desejados esses caminhos,
Passos firmes, olhos vibrantes,
Esses são teus, inebriantes...
Não perco esta loucura,
Carrego o prazer de ensandecer,
Nesses jardins de mais ninguém...
Distraio-me das cores,
Não são elas o jardim,
Ele não existe disso...
Esses jardins são almas,
Dançam como se fossem eternas...
Os corpos não as encerram...
Olho de fora de mim,
Não me é estranho esse jardim,
Faço dele segredo, só nosso...
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