terça-feira, 7 de setembro de 2010

Essas finas mãos, pálidas,
De calor ausente, trazem
A lembrança do reverso...

São desejados esses caminhos,
Passos firmes, olhos vibrantes,
Esses são teus, inebriantes...

Não perco esta loucura,
Carrego o prazer de ensandecer,
Nesses jardins de mais ninguém...

Distraio-me das cores,
Não são elas o jardim,
Ele não existe disso...

Esses jardins são almas,
Dançam como se fossem eternas...
Os corpos não as encerram...

Olho de fora de mim,
Não me é estranho esse jardim,
Faço dele segredo, só nosso...

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