Farto-me da luz apagada,
E, no entanto, não me disponho a mudar...
Sossego-me da crescente ânsia de abandonar...
Horas tardias,
Concentro-me na arrogância que te faz mover,
Cresço para fora de mim, equilibro-me...
Já te sentes dona de mim,
E a minha preguiça concorda em dar-se...
Asas, já as não tenho...
Sigo-te quando desces,
Também conheço os atalhos da melancolia...
É costume a cada dia findo...
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Provo as minhas lágrimas, e saboreio
O lamento, o momento da redenção...
Aguardo as pontes que nos fazem próximos,
Eternas, quando ocupamos a mesma margem...
Abraço o fechar de olhos, leva-me pela mão
Num passeio de sonhos... E aquele quarto...
O rubor... Olhas-me fixamente e obrigas-me
A necessitar-te. E eu quero tanto!
Abraço-me aos lençóis soltos, poeirentos...
A tua espera foi nenhuma e assim sendo
Nenhum de nós foi além da vontade...
Ainda a guardo, essa vontade, volúpia...
O lamento, o momento da redenção...
Aguardo as pontes que nos fazem próximos,
Eternas, quando ocupamos a mesma margem...
Abraço o fechar de olhos, leva-me pela mão
Num passeio de sonhos... E aquele quarto...
O rubor... Olhas-me fixamente e obrigas-me
A necessitar-te. E eu quero tanto!
Abraço-me aos lençóis soltos, poeirentos...
A tua espera foi nenhuma e assim sendo
Nenhum de nós foi além da vontade...
Ainda a guardo, essa vontade, volúpia...
Caminho baixo no escuro, toco-te ao de leve...
Voltas-te com o arrepio e logo desapareço...
Sigo-te com este coração cego, embargado
Pelos choros mil que guardei de ti...
Finjo decisões acertadas, invento o conhecer,
Nunca destapo esta verdade que me faz vil...
E nesta consciência da falta de pureza,
Deixo de ser eu para ser teu, melhor...
Voltas-te com o arrepio e logo desapareço...
Sigo-te com este coração cego, embargado
Pelos choros mil que guardei de ti...
Finjo decisões acertadas, invento o conhecer,
Nunca destapo esta verdade que me faz vil...
E nesta consciência da falta de pureza,
Deixo de ser eu para ser teu, melhor...
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Sabes a que sabe ter uma vida?
Ou alguma? Mais do que esta que não há...
Meus olhos olhando apenas perto...
O suspiro é igual a ele próprio, mal se ouve...
Eis a razão que me leva à cor!
Paisagens estagnadas, sem entrelinhas...
Passos desorganizados, mal sabem pisar...
Perdões ao desbarato, aos quais igualmente cedo...
Olhai-me, sou retornado da cor!
Não me opus a ela, não a soube ter...
Encosto-me ao canto marcado por outros regressos,
Sustenho a respiração, em jeito de encorajar...
Ou alguma? Mais do que esta que não há...
Meus olhos olhando apenas perto...
O suspiro é igual a ele próprio, mal se ouve...
Eis a razão que me leva à cor!
Paisagens estagnadas, sem entrelinhas...
Passos desorganizados, mal sabem pisar...
Perdões ao desbarato, aos quais igualmente cedo...
Olhai-me, sou retornado da cor!
Não me opus a ela, não a soube ter...
Encosto-me ao canto marcado por outros regressos,
Sustenho a respiração, em jeito de encorajar...
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Importa saber da inevitabilidade,
O acaso que acompanha o caminho...
Procuro espaço livre para descansar,
Tempo rápido, nem chego a baixar os braços...
Comparações, nas guerras, na decisão...
Sabem-me a verdade, e a teimosia, orgulho...
Saio, para no regresso me encontrar onde me deixei...
Vida sonhada, essa é breve, escorregadia, absorvente...
O acaso que acompanha o caminho...
Procuro espaço livre para descansar,
Tempo rápido, nem chego a baixar os braços...
Comparações, nas guerras, na decisão...
Sabem-me a verdade, e a teimosia, orgulho...
Saio, para no regresso me encontrar onde me deixei...
Vida sonhada, essa é breve, escorregadia, absorvente...
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