sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Sabes a que sabe ter uma vida?
Ou alguma? Mais do que esta que não há...
Meus olhos olhando apenas perto...
O suspiro é igual a ele próprio, mal se ouve...

Eis a razão que me leva à cor!
Paisagens estagnadas, sem entrelinhas...
Passos desorganizados, mal sabem pisar...
Perdões ao desbarato, aos quais igualmente cedo...

Olhai-me, sou retornado da cor!
Não me opus a ela, não a soube ter...
Encosto-me ao canto marcado por outros regressos,
Sustenho a respiração, em jeito de encorajar...

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