Provo as minhas lágrimas, e saboreio
O lamento, o momento da redenção...
Aguardo as pontes que nos fazem próximos,
Eternas, quando ocupamos a mesma margem...
Abraço o fechar de olhos, leva-me pela mão
Num passeio de sonhos... E aquele quarto...
O rubor... Olhas-me fixamente e obrigas-me
A necessitar-te. E eu quero tanto!
Abraço-me aos lençóis soltos, poeirentos...
A tua espera foi nenhuma e assim sendo
Nenhum de nós foi além da vontade...
Ainda a guardo, essa vontade, volúpia...
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