Dramaticamente sabendo o correr das águas,
Molho os pés nus, e o frio que chega à alma.
Decido abandonar, já sei o gélido silêncio de cor.
Sem olhar para o lado, invento um caminho e adormeço...
Conto fantasias por realizar, são tantas, irracionais.
Esqueço os sonhos, perco-me em desvarios intensos, fugazes.
Provo este torpor incessante, que convida a descansar.
Lembro-me da melodia, era tempo de revolta, impotência...
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
O som que vem de cima,
É de mar, sombra, vento...
Mergulho neste encanto, maldição!
Sou cego deste tempo rápido,
E não sei se sou eu que não quero ver...
Veste aquele vestido, trapo,
Transparente, alma solta, embriaguez.
Mantém essa arrogância, altivez...
Dança estes passos de revolução,
Esquece os momentos, são velhos, descolorados.
Lembra, revive, ressuscita, liberta, Sê...
É de mar, sombra, vento...
Mergulho neste encanto, maldição!
Sou cego deste tempo rápido,
E não sei se sou eu que não quero ver...
Veste aquele vestido, trapo,
Transparente, alma solta, embriaguez.
Mantém essa arrogância, altivez...
Dança estes passos de revolução,
Esquece os momentos, são velhos, descolorados.
Lembra, revive, ressuscita, liberta, Sê...
domingo, 29 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Sabe tanto a deserto,
O prometido, o futuro, e decerto
Que a chuva matinal, fria, áspera,
Trará boas novas da cidade…
Não demando sentido conexo,
Apenas levanto os olhos, céu,
Escoar miragens deprimentes!
Deserto transparente, virgem…
Uso a porta de trás, furtiva,
Para ver os sonhos últimos…
Visto o traje de alma, sombrio…
O prometido, o futuro, e decerto
Que a chuva matinal, fria, áspera,
Trará boas novas da cidade…
Não demando sentido conexo,
Apenas levanto os olhos, céu,
Escoar miragens deprimentes!
Deserto transparente, virgem…
Uso a porta de trás, furtiva,
Para ver os sonhos últimos…
Visto o traje de alma, sombrio…
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
sábado, 24 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
A libertação do olhar,
Doente, inocente, instintivo,
Começa na própria sofreguidão,
De ser livre, consciente...
Não permaneço igual, imóvel.
Aproveito a corrente do rio,
Encontro-lhe outras margens,
Não quero porto, sou viagem...
Ausento-me sozinho, reflexão...
Farto de correntes, desenganos.
Vida selvagem, caçar o alimento,
Procuro o antes do passado...
Doente, inocente, instintivo,
Começa na própria sofreguidão,
De ser livre, consciente...
Não permaneço igual, imóvel.
Aproveito a corrente do rio,
Encontro-lhe outras margens,
Não quero porto, sou viagem...
Ausento-me sozinho, reflexão...
Farto de correntes, desenganos.
Vida selvagem, caçar o alimento,
Procuro o antes do passado...
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Os olhos, de quem sofre,
Apertado no mundo estático.
O vazio, dos anos que passam,
Na pele, suja dos dias intermináveis...
Sentado, nesta parede de reparos,
Espero de cabeça baixa, natural...
Não me revolto, contra quem?
Já foi tempo, fim de estrada...
Na busca da justiça, dos homens,
Divina não, já tarda uma vida...
Anseio o juízo final, anseio...
Ser só alma, perder o corpo...
Apertado no mundo estático.
O vazio, dos anos que passam,
Na pele, suja dos dias intermináveis...
Sentado, nesta parede de reparos,
Espero de cabeça baixa, natural...
Não me revolto, contra quem?
Já foi tempo, fim de estrada...
Na busca da justiça, dos homens,
Divina não, já tarda uma vida...
Anseio o juízo final, anseio...
Ser só alma, perder o corpo...
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Gotas de água, de sangue,
Correm de mim, exangue.
Chama alta, impetuosa,
Sórdida paixão, muda, silenciosa...
Pedido, promessa, em vão,
Quando sonhavas os sonhos,
Pulavas de cor para cor e eu,
Desenhava os teus passos leves...
Sentindo-me usado pela vida,
Sou exemplo mau e imposto,
Inspiro o ar da indecisão,
Decido não decidir já...
Correm de mim, exangue.
Chama alta, impetuosa,
Sórdida paixão, muda, silenciosa...
Pedido, promessa, em vão,
Quando sonhavas os sonhos,
Pulavas de cor para cor e eu,
Desenhava os teus passos leves...
Sentindo-me usado pela vida,
Sou exemplo mau e imposto,
Inspiro o ar da indecisão,
Decido não decidir já...
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Caem as folhas, douradas,
Como caíram noutros outonos,
E as minhas letras, descoloradas,
Chamam o melhor de mim...
Sabem bem os contos,
As horas vazias de cansaço,
O preto dos meus olhos encerrados,
As perdas de tempo, atrasos, displicentes...
Entre viagens e paragens,
Lembro esse outono e as folhas,
Que me trazem as letras de volta,
Ouço-as e escrevo-te, vida...
Como caíram noutros outonos,
E as minhas letras, descoloradas,
Chamam o melhor de mim...
Sabem bem os contos,
As horas vazias de cansaço,
O preto dos meus olhos encerrados,
As perdas de tempo, atrasos, displicentes...
Entre viagens e paragens,
Lembro esse outono e as folhas,
Que me trazem as letras de volta,
Ouço-as e escrevo-te, vida...
quinta-feira, 30 de julho de 2009
segunda-feira, 27 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
Anseio na espera, longa.
Vislumbrar a sombra, escorregadia.
Estremeço com receio do fatal embuste,
Que é vida, nua, e os olhos que não vêm...
Não morro já, sofro o resto...
A falta de mudança, minha e para mim.
Observo o que foi meu, sobrou para alguém.
Que saiba ser o que eu só sei dizer...
Consigo ouvir a melodia,
Chama-me,sozinho, deito-me na música.
E quando danço e fecho o coração ao que foi,
Tenho tristezas de outros, outros eus...
Vislumbrar a sombra, escorregadia.
Estremeço com receio do fatal embuste,
Que é vida, nua, e os olhos que não vêm...
Não morro já, sofro o resto...
A falta de mudança, minha e para mim.
Observo o que foi meu, sobrou para alguém.
Que saiba ser o que eu só sei dizer...
Consigo ouvir a melodia,
Chama-me,sozinho, deito-me na música.
E quando danço e fecho o coração ao que foi,
Tenho tristezas de outros, outros eus...
terça-feira, 14 de julho de 2009
Satisfaço a ambição,
De crescer, saber, vastidão.
Começo-me, esqueço-me, sossego-me,
Ciclo de uma vida que dela se cansa.
Sabes de mim?
Viste-me ou achaste que era eu?
Olvida-me no futuro, mas...
Tens vestígios meus em ti...
Experimenta pensar-me,
Sente o frémito, frio,
Faz tremer, saudoso, permanente,
Voar sem abrir os olhos...
De crescer, saber, vastidão.
Começo-me, esqueço-me, sossego-me,
Ciclo de uma vida que dela se cansa.
Sabes de mim?
Viste-me ou achaste que era eu?
Olvida-me no futuro, mas...
Tens vestígios meus em ti...
Experimenta pensar-me,
Sente o frémito, frio,
Faz tremer, saudoso, permanente,
Voar sem abrir os olhos...
quarta-feira, 8 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
sábado, 20 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
quarta-feira, 20 de maio de 2009
sábado, 2 de maio de 2009
Não fluem as palavras,
Para tirar de mim este aperto.
Sou pequeno ao lado do universo
E já fazes parte dele...
O tempo chega e passa sem avisar,
Falta-me a coragem para respirar.
Deixo a minha alma viajar,
Assim me encontro, e a quem tenho que encontrar.
Não é com facilidade que digo adeus,
Dificilmente o saberei fazer...
Deixo o coração sentir, plenamente
Ouves a saudade chegar, e deixo-me ficar...
Não ficas para trás, permaneces...
Para tirar de mim este aperto.
Sou pequeno ao lado do universo
E já fazes parte dele...
O tempo chega e passa sem avisar,
Falta-me a coragem para respirar.
Deixo a minha alma viajar,
Assim me encontro, e a quem tenho que encontrar.
Não é com facilidade que digo adeus,
Dificilmente o saberei fazer...
Deixo o coração sentir, plenamente
Ouves a saudade chegar, e deixo-me ficar...
Não ficas para trás, permaneces...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quinta-feira, 16 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Desespero com o tempo
E com tudo o que sinto
Já não me ouço mais,
Nem me quero para mim.
Dou voltas ao meu sítio,
Não saio do lugar.
E estas contradições
Que me fazem viajar...
Corro contra o vento,
Esqueço a lógica.
Magoo-me consciente da dor,
E nessa consciência estou calmo.
Penso no vazio que me preenche,
Para me distrair de tudo o que me faz ser nada...
E com tudo o que sinto
Já não me ouço mais,
Nem me quero para mim.
Dou voltas ao meu sítio,
Não saio do lugar.
E estas contradições
Que me fazem viajar...
Corro contra o vento,
Esqueço a lógica.
Magoo-me consciente da dor,
E nessa consciência estou calmo.
Penso no vazio que me preenche,
Para me distrair de tudo o que me faz ser nada...
terça-feira, 7 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
quarta-feira, 25 de março de 2009
segunda-feira, 23 de março de 2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
quinta-feira, 19 de março de 2009
terça-feira, 17 de março de 2009
domingo, 15 de março de 2009
sexta-feira, 13 de março de 2009
A criação que me atrevo a fazer
Ou a tentativa da mesma
É escrever-me por fora
Como me vejo por dentro
Solto nas palavras
Perdido em pensamentos lúgubres
Neste assomo de coragem
Concepção de melancolia
E a bravura que necessito
Para acordar e cumprir-me vivo
Vai-se dispersando no tempo desagregado
Recluso que me encontro neste desânimo.
Fito-me espelhado no desengano
Sem vontade de desviar o olhar
Como se me expurgasse da indolência
Que me escolta até ao termo...
Assim me sustento vil
Sem qualquer tipo de propósito
Seguro do meu desconhecimento
Na arte da subsistência
E desta arte em que exponho...
Ou a tentativa da mesma
É escrever-me por fora
Como me vejo por dentro
Solto nas palavras
Perdido em pensamentos lúgubres
Neste assomo de coragem
Concepção de melancolia
E a bravura que necessito
Para acordar e cumprir-me vivo
Vai-se dispersando no tempo desagregado
Recluso que me encontro neste desânimo.
Fito-me espelhado no desengano
Sem vontade de desviar o olhar
Como se me expurgasse da indolência
Que me escolta até ao termo...
Assim me sustento vil
Sem qualquer tipo de propósito
Seguro do meu desconhecimento
Na arte da subsistência
E desta arte em que exponho...
quinta-feira, 12 de março de 2009
Contemplo deste modo
Que sobrevivo como posso
À pessoa que sou e não gosto.
Simplesmente não tenho que gostar...
Cerro os punhos, chego a magoar,
Não dor física, dor do olhar
Que já foi de prazer
Já não chega nem a parecer.
Convido-me para dançar
No crepúsculo, noite forçosa.
Lembro da lembrança de sofrimento,
Não quero dançar, deixo-me estar em mim mesmo...
Que sobrevivo como posso
À pessoa que sou e não gosto.
Simplesmente não tenho que gostar...
Cerro os punhos, chego a magoar,
Não dor física, dor do olhar
Que já foi de prazer
Já não chega nem a parecer.
Convido-me para dançar
No crepúsculo, noite forçosa.
Lembro da lembrança de sofrimento,
Não quero dançar, deixo-me estar em mim mesmo...
quarta-feira, 11 de março de 2009
terça-feira, 10 de março de 2009
segunda-feira, 9 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
Sinto a vertigem,
Acabo de acordar,
Sonho real, firme, lamentoso
Das asas que tive…
Sinto a vertigem,
Acabo de chegar,
Realidade, delicada, áspera
Da revolta de permanecer…
Sinto a vertigem,
Acabo de respirar,
Alma de papel, obscena
Porque corre solta…
Sinto a vertigem,
Acabo por perceber,
Aparência sem contar com ela,
Leviandade de ser divergente…
Sinto a vertigem,
Acabo de cessar,
Não me sujeito ao corpo,
Alma penada, dissipada, ausente…
Acabo de acordar,
Sonho real, firme, lamentoso
Das asas que tive…
Sinto a vertigem,
Acabo de chegar,
Realidade, delicada, áspera
Da revolta de permanecer…
Sinto a vertigem,
Acabo de respirar,
Alma de papel, obscena
Porque corre solta…
Sinto a vertigem,
Acabo por perceber,
Aparência sem contar com ela,
Leviandade de ser divergente…
Sinto a vertigem,
Acabo de cessar,
Não me sujeito ao corpo,
Alma penada, dissipada, ausente…
sábado, 28 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Acima das nuvens
Secreto, o mundo...
Silêncio de igreja.
Cantigas graves de voz,
Orgulho no futuro, de nós
Onde estamos, disfarçados...
Se aguento esta vida
Pesada, mente exaurida,
Complexo da simpatia que não vejo.
Percebo a ira
Que motiva a reacção
Esqueleto do corpo, canção.
Detesto o caminho
Onde estou, mais uma vez sozinho
Ao sabor da maré, dos outros...
Secreto, o mundo...
Silêncio de igreja.
Cantigas graves de voz,
Orgulho no futuro, de nós
Onde estamos, disfarçados...
Se aguento esta vida
Pesada, mente exaurida,
Complexo da simpatia que não vejo.
Percebo a ira
Que motiva a reacção
Esqueleto do corpo, canção.
Detesto o caminho
Onde estou, mais uma vez sozinho
Ao sabor da maré, dos outros...
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
São tristes os dias quando me meço
De grandeza, e a não mereço
Se sou, por natureza
Orgulho ferido, fraqueza.
Começo a duvidar
Se é este o meu lugar
Deslocado, dimensão diferente
Escrita alada, não é frequente...
Acabo por desistir
Neste sono persistente
Sossego, desassossego, inércia,
Posse de mim, estranho...
De grandeza, e a não mereço
Se sou, por natureza
Orgulho ferido, fraqueza.
Começo a duvidar
Se é este o meu lugar
Deslocado, dimensão diferente
Escrita alada, não é frequente...
Acabo por desistir
Neste sono persistente
Sossego, desassossego, inércia,
Posse de mim, estranho...
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Mãos quentes que me tocam, que me envolvem, chegando a prometer a liberdade pela qual dou a vida. São quentes do sangue que as preenche, são completas e eu não... Está fácil a resignação, está já aqui, como me seduz... Sinto a minha voz calada, não tenho pressa em dizer. Dói o acordar, sonho findo. Não partilho o fado, é só meu... Riu de mim próprio e pelo caminho guardo rancores que não tenho, só de mim...
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
Tardo em perceber
Porque espero o entardecer
Com este conforto, solidão
Sem atitude, hirto, mortal.
Olho-me, fugaz, dorido
Recordo-me, o teu vestido!
Arrepio, sobressalto, deslumbre.
O remorso, o destino cumpre.
Cubro o rosto com as mãos
Sujas de sangue, de ilusão
Respira o último ar, aflito,
Esvaiu-se, só, o último grito...
Porque espero o entardecer
Com este conforto, solidão
Sem atitude, hirto, mortal.
Olho-me, fugaz, dorido
Recordo-me, o teu vestido!
Arrepio, sobressalto, deslumbre.
O remorso, o destino cumpre.
Cubro o rosto com as mãos
Sujas de sangue, de ilusão
Respira o último ar, aflito,
Esvaiu-se, só, o último grito...
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Possuir a virtude
De sentir, na plenitude
Deixa-me ver, paraíso metafísico
Deserto de ideias, afectos.
Desejar a verdade
Perto de mim, és saudade
Do que foi e não mais será
Luz trémula, já a não há!
E num grito de infinito
Sou poeira de mim, extinto
Imagino o rubor, e a tua face
Que me persegue, porque te sinto...
De sentir, na plenitude
Deixa-me ver, paraíso metafísico
Deserto de ideias, afectos.
Desejar a verdade
Perto de mim, és saudade
Do que foi e não mais será
Luz trémula, já a não há!
E num grito de infinito
Sou poeira de mim, extinto
Imagino o rubor, e a tua face
Que me persegue, porque te sinto...
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Corpos invejosos
Mortos, de sonhos
Prostrados, sem alma
Neste leito, que me acalma.
Triste de pensar
Outra vida, outro lugar
Onde me mostro, sem pensar
À sombra, não sei dizer...
Por força de mim
Procuro, não alcanço, não...
É ardor que me consome
Cruel, seco, diferente de mim...
Amarrado, mudo, impotente
Fujo de mim, e da gente
São vultos, são frios, são o não ser
Igual a mim ou ao mundo, não sei dizer...
Agora sinto a presença
Desta dor, que me acende a inteligência
Escrevo porque deprimo
Não sei deprimir para escrever...
Mortos, de sonhos
Prostrados, sem alma
Neste leito, que me acalma.
Triste de pensar
Outra vida, outro lugar
Onde me mostro, sem pensar
À sombra, não sei dizer...
Por força de mim
Procuro, não alcanço, não...
É ardor que me consome
Cruel, seco, diferente de mim...
Amarrado, mudo, impotente
Fujo de mim, e da gente
São vultos, são frios, são o não ser
Igual a mim ou ao mundo, não sei dizer...
Agora sinto a presença
Desta dor, que me acende a inteligência
Escrevo porque deprimo
Não sei deprimir para escrever...
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
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